O que queremos?

O projeto não é encarado como uma solução dos problemas da educação. Na realidade a educação precisa ser melhorada em nosso país com mais investimento público, de maneira que amplie em quantidade, mas também em qualidade. 

O fim do vestibular é a nossa defesa! Uma educação pública de fato pressupõe o livre acesso de todos, indiscriminadamente. A desigualdade social e o preconceito são dificuldades cotidianas que os estudantes trabalhadores sofrem. Oportunidades sociais desiguais são expressão de uma sociedade desigual, que busca esconder através de individualismo, competição e mérito uma suposta liberdade que na realidade não existe. Assim, os mais prejudicados nesta cruel equação são as mulheres, jovens, pobres e negros que vêem o caminho da universidade como algo distante. É, justamente, este o público que atendemos em nosso projeto.

Mas não podemos esperar apenas o dia em que isso vai mudar. Engajamos-nos na educação popular como uma necessidade de ampliação das oportunidades no âmbito local, ainda sabendo que não resolvem de fato o problema na sua raiz. 

A nossa contribuição, portanto, está indissociada de uma perspectiva ampla de ser um pólo de produção de conhecimento e formação de cidadãos críticos e ativos politicamente. É necessário articular esforços junto aos diversos movimentos sociais em torno de lutas que almejem uma educação pública, gratuita e de qualidade. Como espaço coletivo, temos o dever de nos posicionar e lutar por um mundo mais justo e fraterno. 


Um comentário:

  1. Olá, gostaria de saber se vocês tem programa de tutoria (quero ajudar os alunos com dificuldade em algumas matérias).

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